sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Desisto

Desisti de mim;
Desisti de você;
Desisti dos meus amigos;
Desisti dos meus parentes;
Desisti de tudo;
Desisti até de desistir.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Fui notada... ou não.

Parcialmente feliz, parcialmente triste.
Alguns dias atrás, chamei meu crush no whatsapp e comecei a conversar com ele, normalmente, até que ele pediu para ficar comigo. Deve ser a terceira vez que ele me pede isso, mas eu quero que seja real, que seja especial para ambos os lados. Recusei as duas primeiras, mas dessa vez eu disse que sim.
Na hora, óbvio que eu arreguei, apenas porque não quero ser mais uma na lista de meninas que ele já pegou e simplesmente largou por aí. E, por isso, ele parou de me notar novamente.
Não sei porque eu ainda insisto em tentar alguma coisa com uma pessoa que você pode perceber que não se importa nem o mínimo, que é exigido pela sociedade, com você. Ele se importa, de verdade, com uma das minhas melhores amigas, aquela que eu disse que já ficou com ele umas 500 vezes mesmo sabendo dos meus sentimentos por ele.
No mesmo dia que eu amarelei, ele contou para minha melhor amiga que queria ficar com a (suposta) Camila (não colocarei nomes reais, isso é bastante pessoal). Eu fiquei sem chão, mas eu sou orgulhosa o bastante para não demonstrar isso para o mundo, sou forte a ponto de conseguir esperar entrar pela porta da minha casa para desabar no chão, procurando um novo rumo para seguir e nunca encontrá-lo.
E foi o que eu fiz, assim que coloquei o pé para dentro de casa, chorei, chorei até tentar encontrar um ponto onde eu ficaria segura, uma pessoa que realmente se importe comigo.
E eu ainda estou a procura desta pessoa.

domingo, 5 de outubro de 2014

Eu acredito no amor

"Eu acredito no amor"
   Eu acredito no amor, eu acredito que amar seja o melhor sentimento do mundo, mas se você não cuidar direito, pode se tornar o pior deles.
   E foi o que o meu amor se tornou. Um pesadelo. Um pesadelo de onde, por mais que eu tentasse, não conseguia sair. 
   Nesse sonho ruim, havia apenas eu e o meu amado. Mas, por algum motivo, ele não era capaz de sentir a minha presença ali.
   Por mais que eu tentasse, por mais que eu batalhasse, ele não me sentia ali, não me sentia dentro dele. Eu o sentia, ah! e como sentia, ele estava presente no meu coração em cada mínimo detalhe de cada dia.
   Ele estava presente em todas as noites, em forma de sonho. Ele estava presente em tudo que eu pensava, fazia, ou, até mesmo, quando eu respirava.
   Cada suspiro, cada palavra, tudo, tudo poderia se resumir a ele. Àquela pessoa que sequer pensava em mim.
   Mas, era também, em cada pensamento, em cada olhar, que eu percebia. Que eu percebia que não significava nada, nem para ele, nem para ninguém.
   Foi aí, nesse dia, onde tudo desmoronou, que eu decidi que deveria escrever. Mas, eu não gostaria de escrever parar despejar minhas mágoas apenas.
   Queria escrever para tentar exterminar esse amor. Guardá-lo num baú, trancá-lo, e simplesmente esquecê-lo.
   Foi a partir deste dia, que tudo terminou. Ou começou.

(texto feito pela autora do site, favor creditar em nome do blog)